Uma reflexão sobre a Educação Patrimonial e a globalização - o V Colóquio Internacional RIGPAC
- universos.textos
- 26 de set. de 2018
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O lamento e o luto pelo incêndio do Museu Nacional, no Rio de Janeiro; um evento na Unilasalle, nos dias 12 a 14 de setembro, sobre Patrimônio, Identidade e Globalização: confluências de eventos e de necessidade de discussão. Pensar a educação patrimonial se torna, cada vez mais, uma necessidade.
Palavras-chave: patrimônio, memória, identidade, educação patrimonial, globalização.

Menciono o evento como uma ação que considerei como extremamente relevante para a discussão em torno do patrimônio. Pude participar de um Grupo de Trabalho cujo foco foi a Educação Patrimonial.
Na página oficial do evento <http://www.unilasalle.edu.br/canoas/rigpac-2018/>, há a possibilidade de ler sobre o que foi discutido. Destaca-se a reflexão primordial de se pensar e pensar a identidade territorial frente à globalização e uma homogeneização dos contextos.
Cabe registrar uma citação de Milton Santos, com a qual fizemos o fechamento do nosso GT: "[...] Quando o homem se defronta com um espaço que não ajudou a criar, cuja história desconhece, cuja memória lhe é estranha, esse lugar é a sede de uma vigorosa alienação” (SANTOS, 2009, p. 293).
Assim, refletir sobre o patrimônio e sobre uma educação patrimonial torna a Universidade e os espaços formais de educação como mediadores de uma consciência da memória, da história, do patrimônio de um grupo ou um lugar.

Quanto ao incêndio no Museu Nacional, é preciso registrar, também aqui e mais uma vez, o tamanho da tragédia. A perda inestimável e incomparável de história, de memórias, de registros que nos permitiam olhar para trás e observar o que foi, o que é e o que pode ser um lugar, um tempo, uma época, um modo de ver e viver a vida. Tudo se perdeu. :(
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